Marcelo Tragtemberg, da Universidade Federal de Santa Catarina |
Agência UEL - 26/01/2017
Os professores Marcelo Tragtemberg, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e André Lazaro, da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (FLACSO), participam esta semana do ciclo de debates que tem o objetivo de avaliar o sistema de cotas e as ações afirmativas da UEL.
Ontem, quarta-feira (25), o debate foi na sede da Ordem dos Advogados do Brasil. O segundo debate foi realizado nesta quinta-feira (26), no Anfiteatro do Centro de Ciências Biológicas (CCB), no Campus Universitário. Marcelo Tragtemberg é professor associado da UFSC, com experiência em pesquisa sobre Ações Afirmativas no Ensino Superior negros, indígenas e oriundos de escolas públicas.
O outro convidado, André Lázaro, foi Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, além de professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Coordenador Acadêmico da FLACSO, organismo internacional, autônomo e de natureza intergovernamental.
O primeiro debate sobre Ações Afirmativas e as cotas na UEL foi realizado semana passada, no Anfiteatro Maior do CCH. O convidado foi o professor da Universidade de Brasília (UNB), José Jorge de Carvalho.
A série de debates é uma iniciativa da Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD), Programa de Apoio para o Acesso e Permanência para Formação do Estudante da UEL (PROPE), Laboratório de Cultura e Estudos Afro-Asiáticos (LEAFRO) e Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB).
Pioneirismo - O sistema de cotas foi implantado na UEL em 2004 e convalidado em 2011, quando o Conselho Universitário aprovou a reserva de 40% das vagas oferecidas em concursos vestibulares destinadas para candidatos de escolas públicas e, deste total, 50% para candidatos que se autodeclarem negros. A UEL foi uma das pioneiras a implantar esta política, juntamente com as universidades estaduais do Rio de Janeiro, Universidade de Brasília (UnB) e Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
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