Agência UEL - 25/11/2016
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UEL aprovou na tarde da quinta-feira (24) a suspensão do Calendário Acadêmico 2016 retroativo a 18 de outubro, quando teve início a paralisação dos professores. As atividades acadêmicas dos cursos de Graduação e de Pós-graduação da Universidade ficam suspensas até o final da greve estudantil.
Aprovada por 24 votos favoráveis, 13 contra e 3 abstenções, esta proposta prevê, no entanto, que as atividades realizadas neste período, e desde que sejam reconhecidas como essenciais, fiquem desvinculadas da suspensão. O argumento foi o de evitar prejuízos em cursos da Graduação que obedecem cronogramas específicos e com atividades acadêmicas vinculadas à prestação de serviços voltados à comunidade - como os atendimentos realizados pela Clínica Odontológica, Bebê Clínicas, hospitais Universitário e Veterinário e o Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos (EAAJ), assim como de projetos das áreas de agrárias, fisioterapia, farmácia, dentre outras.
A decisão do CEPE considerou a greve dos estudantes, embora servidores técnico-administrativos e professores retornaram às atividades nos dias 7 e 8 de novembro, respectivamente. A proposta recusada, embasada em estudo elaborado pela Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD), e considerando minuta apresentada pela Procuradoria Jurídica da UEL, previa uma readequação a partir de 31 de janeiro de 2017 por meio de um calendário complementar, para integralizar o conteúdo das disciplinas que não foram cumpridas durante o período de greve, e também de um calendário de reposição aos alunos que continuassem em greve.
Nesta mesma reunião, o CEPE definiu também suspender as atividades da Pós-Graduação. A votação foi feita separadamente e registrou um placar apertado, 20 votos favoráveis e 18 contrários. Diretores da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós Graduação (PROPPG) participaram da reunião e fizeram um relato sobre possíveis prejuízos da suspensão das atividades acadêmicas relacionadas à área. Segundo os diretores, a Pós-graduação conta com recursos provenientes de editais nacionais e até internacionais, que não permitem reposição ou interrupção. Ou mesmo na Graduação, com as bolsas para estudantes do curso de Medicina em regime de Internato, pagos com recursos específicos.
Outra preocupação demonstrada pela Pró-reitoria de Pós-graduação foi em relação aos cursos que receberam visitas de professores do exterior, que foram custeadas com recursos da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação. Neste caso as prestações de contas terão de ser realizadas considerando o cronograma do governo federal. Outro problema se refere às mais de 100 especializações Latu sensu e MBAs, mantidas por meio de convênio com fundações e institutos, como a FAUEL e Itedes.
A suspensão do Calendário Acadêmico 2016 ocorreu durante uma reunião tensa, que durou mais de quatro horas, na Sala dos Conselhos. Estudantes acompanharam a votação, se manifestando a cada intervenção feita pelos conselheiros. Membros do Sindicado dos Professores (Sindiprol) também participaram fazendo a leitura de um relato da entidade que aprovou o retorno às atividades em 8 de novembro, mas registrando o apoio ao movimento estudantil da UEL.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UEL aprovou na tarde da quinta-feira (24) a suspensão do Calendário Acadêmico 2016 retroativo a 18 de outubro, quando teve início a paralisação dos professores. As atividades acadêmicas dos cursos de Graduação e de Pós-graduação da Universidade ficam suspensas até o final da greve estudantil.
Aprovada por 24 votos favoráveis, 13 contra e 3 abstenções, esta proposta prevê, no entanto, que as atividades realizadas neste período, e desde que sejam reconhecidas como essenciais, fiquem desvinculadas da suspensão. O argumento foi o de evitar prejuízos em cursos da Graduação que obedecem cronogramas específicos e com atividades acadêmicas vinculadas à prestação de serviços voltados à comunidade - como os atendimentos realizados pela Clínica Odontológica, Bebê Clínicas, hospitais Universitário e Veterinário e o Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos (EAAJ), assim como de projetos das áreas de agrárias, fisioterapia, farmácia, dentre outras.
A decisão do CEPE considerou a greve dos estudantes, embora servidores técnico-administrativos e professores retornaram às atividades nos dias 7 e 8 de novembro, respectivamente. A proposta recusada, embasada em estudo elaborado pela Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD), e considerando minuta apresentada pela Procuradoria Jurídica da UEL, previa uma readequação a partir de 31 de janeiro de 2017 por meio de um calendário complementar, para integralizar o conteúdo das disciplinas que não foram cumpridas durante o período de greve, e também de um calendário de reposição aos alunos que continuassem em greve.
Nesta mesma reunião, o CEPE definiu também suspender as atividades da Pós-Graduação. A votação foi feita separadamente e registrou um placar apertado, 20 votos favoráveis e 18 contrários. Diretores da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós Graduação (PROPPG) participaram da reunião e fizeram um relato sobre possíveis prejuízos da suspensão das atividades acadêmicas relacionadas à área. Segundo os diretores, a Pós-graduação conta com recursos provenientes de editais nacionais e até internacionais, que não permitem reposição ou interrupção. Ou mesmo na Graduação, com as bolsas para estudantes do curso de Medicina em regime de Internato, pagos com recursos específicos.
Outra preocupação demonstrada pela Pró-reitoria de Pós-graduação foi em relação aos cursos que receberam visitas de professores do exterior, que foram custeadas com recursos da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação. Neste caso as prestações de contas terão de ser realizadas considerando o cronograma do governo federal. Outro problema se refere às mais de 100 especializações Latu sensu e MBAs, mantidas por meio de convênio com fundações e institutos, como a FAUEL e Itedes.
A suspensão do Calendário Acadêmico 2016 ocorreu durante uma reunião tensa, que durou mais de quatro horas, na Sala dos Conselhos. Estudantes acompanharam a votação, se manifestando a cada intervenção feita pelos conselheiros. Membros do Sindicado dos Professores (Sindiprol) também participaram fazendo a leitura de um relato da entidade que aprovou o retorno às atividades em 8 de novembro, mas registrando o apoio ao movimento estudantil da UEL.
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