CUIA avalia adaptação de indígenas no ensino superior

Encontrou serviu para discutir a experiência do Ciclo Intercultural Acadêmico

Agência UEL - 16/07/2014

Representantes das Terras Indígenas de Pinhalzinho, Laranjinha, São Jerônimo e membros da Comissão Universidade para os Índios (CUIA) se reuniram nesta terça feira (15) para avaliar a participação e o acesso dos indígenas no ensino superior. O encontro serviu para avaliar o Ciclo Intercultural Acadêmico, projeto implantado no início deste ano e que tem o objetivo de inserir o indígena na vida acadêmica, antes do início do curso de graduação.

“É importante que os alunos indígenas participem das reuniões e estejam entendendo a lógica acadêmica. Nós também aprendemos mais sobre as questões indígenas”, afirma Betty Finatti, membro da CUIA. Atualmente a UEL possui 30 estudantes indígenas matriculados.

O Ciclo Intercultural foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) instituindo práticas educativas interdisciplinares, para promover a formação acadêmica e cultural dos estudantes indígenas. São ofertados quatro módulos interdisciplinares: Terra e Identidade, Ciência e Saúde, Cidadania e Sustentabilidade e Cotidiano Acadêmico. Ao todo são 480 horas de aulas. A UEL foi a primeira instituição do Paraná a oferecer o ciclo aos alunos indígenas.

Vestibular - Em dezembro deste ano será realizado o 9º Vestibular dos Povos Indígenas que oferecerá oportunidades para estudantes de todas as reservas paranaenses interessados em ingressar no ensino superior. Este ano o vestibular será realizado na Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). 

Veja também:

CUIA - Comissão Universidade para os Índios
(www.uel.br/prograd/cuia)